"O
choque era grande. Seu corpo parou estática. A casa, mesmo que com as janelas
fechadas, havia indícios de luz, o suficiente para mostrar os gritos desenhados
nas paredes.
Charlotte
estava chocada e triste. Toda a alegria de ir busca-lo para passear havia sido
evaporado como se a aura negra havia pisado na sua alegria.
As letras escritas em vermelho soaram como um aviso
para ela.
Seu
coração pulava desesperado, na sua boca nada saía.
O medo era evidente e óbvio. Seu corpo virado para os
símbolos indecifráveis tremia, assim como a mão tremia sem saber se encostava
ou não no vermelho. Por um momento ela não queria saber se era sangue ou não.
Ela
tinha apenas uma certeza: era sangue.
E apenas um pedido: ver ele com vida
e na sua frente."